O GATO POLÍCIA
O relógio da sala
bateu meia-noite.
— Dão. Dão. Dão.
Dão. Dão. Dão. Dão. Dão. Dão. Dão. Dão. Dão.
Gato Polícia entrou na
cozinha.
Gato Polícia ouviu um
ruído: roc, roc, roc.
Gato Polícia sentiu um
cheiro de queijo e pensou:
— Roc, roc. Queijo?
Bateu na testa e disse:
— Roc, roc? Queijo?
Já sei! É o Mimi!
Mimi era um ratinho
esperto como ele só, que gostava de comer o queijo da despensa.
Mimi estava no armário
roendo o queijo.
O Gato Polícia entrou
devagarinho e ficou ao pé do armário e falou baixinho:
— Vou esperar Mimi
aqui embaixo para pega-lo e come-lo, quando descer.
Mimi viu o gato e disse
baixinho:
— Espere seu Gato
Polícia, que eu vou aprontar uma boa para você!
Mimi pegou um pedacinho
de queijo, deu um peteleco nele e lançou-o longe.
Gato Polícia correu
depressa para pegar o pedacinho de queijo.
Mal o Gato Polícia
virou as costas, Mimi desceu depressa do armário e correu para o seu
buraquinho.
Gato Polícia ficou
desapontado, mas Mimi lá de dentro do buraquinho gritou para o Gato
Polícia:
— Pito pitou, canudo
rachou! Pito pitou, canudo rachou!
Qual autor desse livro?
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