terça-feira, 6 de maio de 2014

MERECE SER LEMBRADO II -- PLANTEM ÁRVORES, MENINOS!


PLANTEM ÁRVORES, MENINOS!

Plantem árvores, meninos!
São as árvores os guardas vigilantes da vida do homem sobre a terra.
Foram elas que, no princípio do mundo, prepararam as condições da terra para o homem poder viver, descarregando a atmosfera de gases irrespiráveis e purificando o ar.
Naquele tempo, as árvores formavam florestas imensas. Sem as árvores os homens não podem viver sobre a terra.
Por quê?
— Porque os animais lançam na atmosfera, pela respiração, litros e litros de uma gás que se chama gás carbônico. As matérias que apodrecem, a lenha e o carvão, ao se queimarem os vulcões, com suas enorme crateras, estão também continuamente lançando ao ar quantidades enormes desse gás — gás carbônico — que é impróprio para a respiração do homem.
Mas cá estão as boas árvores, os guardas vigilantes da vida do homem, cá estão o dia inteiro, a noite inteira, a trabalhar para ele. O sol bate-lhes ns folas verdes e elas começam a absorver o gás carbônico, que transformam em duas coisas. Uma dessas coisas é o oxigênio, o gás necessário à respiração do homem, que exalam pelas suas folhas. A outra coisa, é o carbono com que elas fabricam as féculas, o açúcar, as fibras, que servem para alimentar, para vestir para abrigar o homem.
Muitos outros benefícios prestam ainda, porque são elas as fazedoras das chuvas. Suas raízes buscam os lençóis de água no fundo do solo, e, pelas suas folhas, lançam a água no ar. Esta água vai ajudar a formar as nuvens que nos dão as chuvas.
Quem poderá viver sem as chuvas?
Boas árvores!
Mas quem dá deve receber, e as árvores pedem também retribuição dos benefícios que fazem ao homem. O que pedem é amparo e o plantio de outras árvores que ajudem a sua enorme tarefa neste mundo.
Ah! Como se vingam, e que vingança a das árvores, quando o homem não lhes retribui os benefícios prestados!
As plantas trancam sua respiração. Cobrem-se de uma espécie de verniz e enchem-se de espinhos e acúleos, para não deixar sair a água que suas raízes vão buscar nos lençóis de água, na profundeza do solo.
Logo as chuvas começam a falhar. Em pouco tempo, os rios minguam e secam. O céu limpo, sem nuvens, não deixa cair uma gota de chuva sequer. Morrem as plantações uma a uma; morre o gado de fome e sede.
O homem, fugindo à morte que o persegue, abandona suas casas, deixa suas terras. E aquele pedaço e terra, sem água, começa a transformar-se em deserto, e a seca flagela, mata, despovoa.
Terras de abundância e searas fartas tornam-se em pouco tempo desertos, com todos os seus horrores.
Meninos, plantem árvores! Plantem muitas árvores! Cubram o solo de plantas, para que tenham quem lhes defenda a vida, dando-lhes tudo que precisam, até o ar e a água, sem os quais nenhum animal pode viver.








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