terça-feira, 15 de abril de 2014

Comunicação e linguagem


STRECKER, Heidi. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Livro da UNOPAR peguei emprestado com aluna de pedagogia.
Lido em 2011.

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As pessoas envolvidas no processo de comunicação denominam-se emissor e receptor. A mensagem é o conjunto de informações transmitidas. O código diz respeito de sinais pelo qual a mensagem é enviada (a língua, por exemplo). O canal é o veículo através do qual a mensagem é enviada: os sons, as imagens, os meios eletrônicos. Chamamos de referente a própria realidade extralingüística, ou o contexto.
Pois bem, a comunicação não é um processo isolado, ela se dá num contexto e faz parte da nossa cultura, e da forma como vemos o mundo.

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Linguagem: é a faculdade que o homem possui de poder expressar seus pensamentos. Envolve sons e sinais de que pode servir-se o homem para transmitir suas ideias, sensações, experiências, etc. Há a linguagem falada (sons vocais), a escrita (quando se utiliza letras), a mímica (quando emitem-se gestos) e outras.
Língua: quando o complexo sistema de sons e sinais passa a ser um código e a pertencer a um determinado povo, ele se constitui na língua. A língua é a linguagem articulada, atributo específico do ser humano.

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Dialeto: as variações de uso regional, que se verificam na entonação, no vocabulário e em algumas estruturações sintáticas caracterizando uma comunidade lingüística dentro de um determinado espaço geográfico.
Registro: as variações decorrentes de ajustes em função da situação contextual e do destinatário. Em conseqüência, podemos separar várias modalidades em níveis de língua: escrita, falada, jurídica, dos economistas, dos internautas, etc.

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A redundância tem a função de compensar os ruídos da comunicação.
Ruídos é tudo aquilo que interfere na comunicação.
Um sinal fraco no seu celular, um programa de computador que fica lento ou a presença de um vírus são ruídos que afetam os canais de comunicação. Do mesmo modo, erros de ortografia e manchas de tinta são ruídos que afetam um bilhete ou uma carta que você escreve. Uma letra pouco legível pode causar ruído involuntário numa redação num exame para um concurso; a qualidade deficiente da imagem pode dificulta a transmissão de uma aula à distância, por exemplo.
Quando um professor tenta falar mais alto que seus alunos numa sala de aula lotada, está tentando compensar o ruído... literalmente!
Qualquer elemento da comunicação pode ser afetado pelo ruído. Vamos a alguns outros exemplos de ruído na comunicação:
Emissor e receptor não se conhecem bem.
Emissor não dominam o código.
Emissor e receptor não estão preparados ou autorizados a compartilhar a mensagem.
O canal apresenta falhas técnicas.
A mensagem não está bem elaborada.
O tema tratado na comunicação (referente) é delicado ou trata-se de uma situação comunicativa excepcional.
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Linguagem capacidade humana de transmitir informações por meio de signos. Refere-se não apenas à utilização de signos já existentes, mas à capacidade de criar novos signos e novas combinações de signos.
Língua sistema particular de signos e regras, historicamente determinado, que uma comunidade humana utiliza para se comunicar. É o meio pelo qual se exerce a capacidade de linguagem.

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Não devemos nos esquecer de que a mudança cultural que se impôs na linguagem das correspondências reflete também o estilo de vida moderna, em que a informação valorizada é aquela de mais fácil “digestão” haja vista a grande influência dos meios de comunicação de massa.
Além disso, você deve reconhecer que um leitor , por mais inteligente que seja, precisa de tempo para decodificar as palavras, reconhecer os seus sentidos e identificar as relações entre as ideias. Assim, torna-se evidente que, quanto o menor o esforço do leitor para decodificar o texto, ou seja, quanto menor for o desgaste mental, mais ele aprenderá sobre a mensagem.

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A tarefa principal da lógica é distinguir os raciocínios corretos dos incorretos.
Há vários tipos de argumentos. Quando o argumento lógico é formado por duas premissas e uma conclusão, chama-se silogismo. Quando é formado por uma premissa que leva diretamente a uma conclusão, chama-se inferência.



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