STRECKER,
Heidi.
Comunicação
e linguagem.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Livro
da UNOPAR
peguei emprestado com aluna de pedagogia.
Lido
em 2011.
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As
pessoas envolvidas no processo de comunicação denominam-se emissor
e receptor. A mensagem é o conjunto de informações transmitidas. O
código diz respeito de sinais pelo qual a mensagem é enviada (a
língua, por exemplo). O canal é o veículo através do qual a
mensagem é enviada: os sons, as imagens, os meios eletrônicos.
Chamamos de referente a própria realidade extralingüística, ou o
contexto.
Pois
bem, a comunicação não é um processo isolado, ela se dá num
contexto e faz parte da nossa cultura, e da forma como vemos o mundo.
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Linguagem:
é a faculdade que o homem possui de poder expressar seus
pensamentos.
Envolve
sons e sinais de que pode servir-se o homem para transmitir suas
ideias, sensações, experiências, etc. Há a linguagem falada (sons
vocais), a escrita (quando se utiliza letras), a mímica (quando
emitem-se gestos) e outras.
Língua:
quando o complexo sistema de sons e sinais passa a ser um código e a
pertencer a um determinado povo, ele se constitui na língua. A
língua é a linguagem articulada, atributo específico do ser
humano.
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Dialeto:
as variações de uso regional, que se verificam na entonação, no
vocabulário e em algumas estruturações sintáticas caracterizando
uma comunidade lingüística dentro de um determinado espaço
geográfico.
Registro:
as variações decorrentes de ajustes em função da situação
contextual e do destinatário. Em conseqüência, podemos separar
várias modalidades em níveis de língua: escrita, falada, jurídica,
dos economistas, dos internautas, etc.
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A
redundância tem a função de compensar os ruídos da comunicação.
Ruídos
é tudo aquilo que interfere na comunicação.
Um
sinal fraco no seu celular, um programa de computador que fica lento
ou a presença de um vírus são ruídos que afetam os canais de
comunicação. Do mesmo modo, erros de ortografia e manchas de tinta
são ruídos que afetam um bilhete ou uma carta que você escreve.
Uma letra pouco legível pode causar ruído involuntário numa
redação num exame para um concurso; a qualidade deficiente da
imagem pode dificulta a transmissão de uma aula à distância, por
exemplo.
Quando
um professor tenta falar mais alto que seus alunos numa sala de aula
lotada, está tentando compensar o ruído... literalmente!
Qualquer
elemento da comunicação pode ser afetado pelo ruído. Vamos a
alguns outros exemplos de ruído na comunicação:
Emissor
e receptor não se conhecem bem.
Emissor
não dominam o código.
Emissor
e receptor não estão preparados ou autorizados a compartilhar a
mensagem.
O
canal apresenta falhas técnicas.
A
mensagem não está bem elaborada.
O
tema tratado na comunicação (referente) é delicado ou trata-se de
uma situação comunicativa excepcional.
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Linguagem
―
capacidade humana de transmitir informações por meio de signos.
Refere-se não apenas à utilização de signos já existentes, mas à
capacidade de criar novos signos e novas combinações de signos.
Língua
―
sistema particular de signos e regras, historicamente determinado,
que uma comunidade humana utiliza para se comunicar. É o meio pelo
qual se exerce a capacidade de linguagem.
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Não
devemos nos esquecer de que a mudança cultural que se impôs na
linguagem das correspondências reflete também o estilo de vida
moderna, em que a informação valorizada é aquela de mais fácil
“digestão” ―
haja vista a grande influência dos meios de comunicação de massa.
Além
disso, você deve reconhecer que um leitor , por mais inteligente que
seja, precisa de tempo para decodificar as palavras, reconhecer os
seus sentidos e identificar as relações entre as ideias. Assim,
torna-se evidente que, quanto o menor o esforço do leitor para
decodificar o texto, ou seja, quanto menor for o desgaste mental,
mais ele aprenderá sobre a mensagem.
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A
tarefa principal da lógica é distinguir os raciocínios corretos
dos incorretos.
Há
vários tipos de argumentos. Quando o argumento lógico é formado
por duas premissas e uma conclusão, chama-se silogismo. Quando é
formado por uma premissa que leva diretamente a uma conclusão,
chama-se inferência.
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